O novo filme de Jeremy Allen White, Deliver Me From Nowhere, estreou com uma pontuação decepcionante no Rotten Tomatoes, ficando abaixo até mesmo da pior temporada de The Bear, série que consagrou o ator.
Enquanto o público se mostra empolgado com a atuação de White como Bruce Springsteen, os críticos não pouparam o longa, que dividiu opiniões e teve uma recepção abaixo do esperado.

Novo filme de Jeremy Allen White divide crítica no Rotten Tomatoes
Jeremy Allen White, conhecido por interpretar o chef Carmy em The Bear, agora encara um novo desafio no cinema com o papel de Bruce Springsteen em Deliver Me From Nowhere. A produção estreou oficialmente nos cinemas em 24 de outubro, mas sua nota no Rotten Tomatoes surpreendeu negativamente: 59% de aprovação da crítica, número inferior aos 62% da quarta temporada de The Bear, considerada a mais fraca da série.
Apesar do tom negativo entre críticos, o público reagiu de forma completamente oposta. Com 84% de aprovação dos espectadores, o filme mostra que a performance de White conquistou o coração dos fãs. A diferença entre as avaliações reforça um padrão recente em Hollywood: o distanciamento crescente entre a crítica e o público.
A atuação intensa que salvou o filme
Mesmo com a pontuação baixa, o consenso geral é que Jeremy Allen White é o ponto forte da produção. O ator mergulhou na mente e nas emoções de Bruce Springsteen, retratando o cantor num momento de vulnerabilidade e busca por identidade artística.
A revista Time destacou que White conseguiu “canalizar a energia e a introspecção do cantor sem cair na imitação”. Já a Variety elogiou sua naturalidade, afirmando que ele “veste o papel de Springsteen como se fosse uma segunda pele”. Essa entrega vem consolidando o nome do ator entre os talentos mais respeitados da nova geração de Hollywood.

Deliver Me From Nowhere enfrenta estreia difícil nas bilheterias
Além da recepção mista da crítica, o longa teve uma estreia tímida nas bilheterias. Segundo a Variety, Deliver Me From Nowhere arrecadou US$ 8,7 milhões em seu primeiro fim de semana, valor abaixo da previsão de US$ 9,1 milhões. No total, o filme soma US$ 16,5 milhões mundialmente, ainda distante de cobrir o orçamento de US$ 55 milhões.
Mesmo assim, há otimismo em torno do filme. A boa resposta do público indica que o título pode ganhar força nas próximas semanas, especialmente entre os fãs de Bruce Springsteen e de dramas biográficos mais intimistas.
Críticos se dividem sobre o tom e o ritmo do filme
Entre os elogios, está o olhar sensível sobre o processo criativo de Springsteen e a atmosfera melancólica que acompanha a narrativa. Mas há também quem critique o ritmo lento e a falta de clímax. Carl Wilson, da Slate, afirmou que o filme “parece ter vários finais e nenhum momento realmente memorável”. Já o Film Speak classificou a produção como “uma das biografias mais frustrantes da década”.
Ainda assim, o desempenho de Jeremy Allen White é unanimemente reconhecido como o destaque do longa. Mesmo quando o roteiro não entrega, sua atuação mantém o público preso à tela.
O peso das expectativas e o futuro de Jeremy Allen White
O sucesso de The Bear elevou o padrão para tudo o que envolve Jeremy Allen White. Por isso, a comparação entre o novo filme e a série era inevitável. A queda na pontuação do Rotten Tomatoes acendeu o alerta entre fãs, mas também reforçou o quanto o ator é capaz de sustentar projetos arriscados.
Enquanto Deliver Me From Nowhere enfrenta o olhar rigoroso da crítica, o público continua aplaudindo o trabalho de White. E se há algo que Hollywood já aprendeu, é que autenticidade e carisma podem valer mais do que notas em um site de avaliações.
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